Estudos em isolamento social - Parte 3

Estudos em isolamento social - Parte 3

April 9, 2020

Conviver com essa incerteza sem fim da pandemia está cada vez mais cansativo. Todo dia tem uma enxurrada nova de notícias, atualizações e opiniões sobre o coronavírus — e isso domina tudo. É como se não tivesse mais outro assunto no planeta. E a gente tem que se adaptar: muda comportamento, ajusta rotina, aprende uns truqes novos e segue o baile.

Pra não pirar, a psicóloga comportamental Jo Hemmings sugere criar uma “janela de preocupação” — basicamente, limitar o tempo que você passa consumindo notícias. Tipo: uma hora por dia, dividida entre manhã e noite. O problema é que, com a pandemia evoluindo sem parar, é difícil desligar. Mas vale lembrar: não tem nada de errado em dar uma pausa. Às vezes, o melhor é focar em você, na sua família e no que realmente dá pra fazer pra aliviar o estresse e manter todo mundo seguro.

E, sim, distrações são necessárias. Eu, por exemplo, já parei de me culpar por maratonar uma série ou passar a tarde jogando, em vez de ficar grudado nas notícias.

Outra coisa que ajuda é manter uma rotina — ou pelo menos tentar. Ir dormir no mesmo horário? Ainda não consegui. Mas resistir a ficar de “pijama” já faz diferença. Vestir uma roupa “normal” me deixa mais produtivo e evita aqueles cochilos que roubam metade da tarde.

Sobre produtividade… essa é complicada. Eu costumo ser bem crítico comigo quando não sigo com algum projeto que inventei, como escrever ou programar. Parecer que ter “tempo sobrando” deveria ser sinônimo de “fazer algo incrível”. E quando não rola, bate aquela culpa. O que tem funcionado pra mim é focar no básico: cumprir o que preciso e, se sobrar energia, aí sim pensar no resto. Sem pressão.

Esse foi o terceiro post da série. Se você está acompanhando até aqui, valeu pela companhia.

Até mais.